A diálise é uma segunda chance de vida e não pode parar - IUN - Urologia

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Notícia

A diálise é uma segunda chance de vida e não pode parar

“O que eu sempre falo é que a diálise não é uma sentença de morte, diálise é vida. Na verdade, você está tendo uma segunda chance de vida. Você pode pegar esses exemplos de pacientes que tem essa durabilidade de tratamento, de 25, 30 anos. Eles agradecem por estar vivendo, eles têm objetivos na vida”, ressalta o nefrologista Wilson Makoto Yamazaki, nefrologista do Instituto de Urologia e Nefrologia de São José do Rio Preto, ao falar sobre a importância da hemodiálise.

Ele complementa pontuando que “quando você compara a insuficiência terminal de órgãos, a de rim você tem uma esperança, você pode fazer uma diálise peritonial, a hemodiálise ou o transplante. Ou seja, tem uma real esperança de vida. Para isso, a aderência ao tratamento é fundamental. Quando você tem uma aderência boa, você aumenta suas chances de melhorar a qualidade de vida.”

No Instituto de Urologia e Nefrologia, o maior objetivo é oferecer um tratamento qualificado e humanizado a quem tem uma doença renal crônica.  

“Vidas importam: a diálise não pode parar”

Uma parceria entre a Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante - ABCDT e a Sociedade Brasileira de Nefrologia, está realizando a Campanha de Valorização – “Vidas Importam: a diálise não pode parar.”

O Dia D da Diálise é 29 de agosto, e o objetivo é chamar a atenção do público em geral, e, em especial das autoridades, para a necessidade de manter o nível de qualidade do tratamento renal crônico e o acesso dos pacientes.

Atualmente, existem cerca de 120 mil pacientes renais crônicos em tratamento e destes, 90.000 dialisam em clínicas conveniadas que prestam serviço ao SUS (Sistema Único de Saúde).

Os centros de diálise do Brasil passam por uma grave crise financeira, com baixa remuneração da tabela SUS e com o aumento dos custos operacionais com materiais importados.

As vagas não aumentam no ritmo da demanda na maioria das localidades. Pacientes estão morrendo em silêncio nas emergências, por falta de vagas, por causas atribuídas a complicações cardiovasculares e infecciosas.

Ainda assim, a diálise no Brasil mantém níveis de qualidade quando comparados aos melhores centros do mundo.